quinta-feira, 15 de março de 2012

PEDRAS QUE ANDAM

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Você já ouviu falar das pedras que andam "sozinhas"?
Pois é, no Vale da Morte (Death Valley), Califórnia, EUA, existe um lugar chamado Racetrack Playa, onde pedras são encontradas no chão com uma trilha deixada pelo seu movimento.
O local é muito plano, árido, quase não chove por lá e ventos fortes atingem diariamente o local.


Trata-se de trilhas formadas pelo movimento das pedras, caminhos por vezes tão perfeitamente paralelos, que fazem curvas tão regulares, que parecem pertencer a um carro. Acredita-se que algumas rochas podem ter se movido tão rápido quanto uma pessoa andando, mas existe um problema: ninguém nunca as viu se mover.


As explicações óbvias foram logo descartadas para explicar o fenômeno: não houve ajuda de animais, gravidade ou terremotos. Para investigar melhor, a Nasa enviou uma equipe de 17 pessoas do Centro de Vôos Espaciais Goddard até a Racetrack Playa. Permanecendo seca a maior parte do tempo, essa grande planície possui 7,2 km de comprimento.


Sabe-se que elas se movem apenas pelos rastros deixados e aparentemente sem a interferência do homem. São várias as pedras que se movem, em diversas direções e muitas delas descrevem curvas e se movem em sentidos opostos. Certas marcas tem mais de 200m de comprimento, o que indica que o fenômeno se dá a muito tempo.


Estudando os rastros, os investigadores do mistério sabem que as pedras eventualmente também se viram. Seria simples atribuir o bizarro fato aos fortes ventos do deserto, mas algumas dessas pedras pesam mais de 700 kg, e a maioria pesa mais do que um ser humano. Seria possível que o vento movesse pedras tão pesadas? E como explicar as pedras que se movem em sentidos opostos?


Outro dado estranho é que pedras pesadas não demonstram ter rastros mais curtos que as menores, como seria de esperar caso a explicação fosse somente a ação dos ventos.



Outro fato estranho é que embora muitas pedras estejam se movendo, algumas, muitas vezes próximas às pedras que andam, simplesmente não saem do lugar, comportando-se como seria de se esperar para uma pedra.


As fotos do fenômeno são bem intrigantes. Até hoje, a melhor explicação para o misterioso fenômeno aponta para uma combinação de ventos fortes e constantes e uma fina camada de gelo que se depositaria na superfície do lago ressecado durante o inverno. Será?


Segundo a pesquisa de Bob Sharp e Dwight Carey, feita em 1972, marcando cuidadosamente a posição das pedras, eles descobriram que as pedras se moveram nos meses de verão, quando não há gelo.

PARA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?

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Definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação:
"uma relação tem que servir para tornar a vidados dois mais fácil e feliz".
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Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça.
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Todos fadados à frustração.
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Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
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Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
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Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
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Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, para respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
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Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melâncolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.
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Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

(por Drauzio Varella)