quinta-feira, 15 de abril de 2010

Redutor Globoidal


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O que é a tecnologia globoidal

Quando se pensou em redutor de coroa e sem-fim, o modelo da figura_1 foi criado para atender a industria, conhecido como 1ª geração, sem envolvência da coroa ou do sem-fim.

Com o aperfeiçoamento da industria, chegou-se a confecção do modelo da figura 2, que é largamente utilizado nos dias de hoje, com envolvência da coroa, conhecido como modelo de 2ª geração.

Eu desenvolvi, aqui no Brasil, o modelo de 3ª geração, com envolvimento da coroa e do sem-fim, conforme a figura 3, o que pode trazer um avanço significativo para a industria.

Vejam as figuras 4 e 5, um comparativo entre os modelos de 2ª e 3ª geração:


Na figura da esquerda, todo o esforço do redutor está sobre um único dente.

Já na figura da direita, existe uma distribuição de carga.







Quais as vantagens do sistema globoidal?

A geometria deste produto é confeccionada de maneira a conseguir o máximo de envolvência possível, gerando uma área de contato entre a coroa e o sem-fim de até 12,5 (1:100) vezes mais que um redutor convencional.



Todo o esforço depositado em um dente da coroa (confeccionada em bronze, por ser um material de baixo coeficiente de atrito, porém de baixa resistência mecânica frente ao aço) em um redutor normal, é distribuida em Z/8 deste redutor, o que eleva consideralvelmente a capacidade de acionamento, pois estes esforços são menores, gerando menos calor (desperdicio de energia), aumentando em muito a vida útil do redutor.

Mesmo aumentando a carga de acionamento, comparando com um redutor de 2ª geração, ele ainda se mantem com esforços internos menores, os seja, o que parece ser um redutor pequeno, acaba tendo mais capacidade de acionamento que um redutor normal.

Teste teórico

Um redutor convencional com redução de 1:40 é imposto um esforço de 5 kfm por dente da coroa.

No redutor globoidal este esforço seria de apenas 1 kfm, pois com uma coroa de 40 dentes a envolvência seria de 5 dentes (Z/8=>40/8=5), o que nos possibilita aumentar sua carga em equivalência para 25 kfm.

Fica evidente quanto mais confiavel torna-se um redutor com sistema globoidal.
Com esta tecnologia abre-se espaço para se pensar em outros materiais com menor coeficiente de atrito, tais como alguns tipos de plásticos, que a baixa resistência mecânica lornava umpensável a sua utilização.

Outro aspecto a ser creditado neste sistema é o lado ecológico, por ser um redutor muito menor que o convencional, com mesma capacidade de carga, e mais confiável, sua produção demandam menos energia e menos quantidade de material utilizado, preservando o planeta.

Qualquer interesse, entrem em contato.

Wall Theodoro

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